Uma das grandes barreiras percebidas quando falamos sobre sustentabilidade em edificações é o custo. Existe uma visão equivocada de que tornar um edifício mais sustentável necessariamente encarece o projeto. Porém, essa visão precisa ser revista — sustentabilidade vai muito além da questão ambiental: ela também envolve os aspectos econômicos e sociais.
Projetos sustentáveis precisam, sim, ser viáveis financeiramente, afinal, nenhum empreendimento faz sentido se não gera retorno financeiro para os investidores. Mas o ponto central aqui não é o custo da construção, e sim entender o custo real de uma edificação ao longo de todo o seu ciclo de vida.
Edificações não são obras de arte: elas têm um ciclo de vida real
Diferentemente de uma obra de arte, um prédio não é algo que se constrói e abandona. Pelo contrário: a sua função começa justamente quando ele entra em operação. É a partir da entrega da edificação que os sistemas passam a funcionar, que os ambientes são ocupados, e que os custos reais começam a aparecer — energia, água, manutenção, conforto ambiental, desempenho.
Estamos falando de construções que permanecem ativas por décadas — 50, 60, até 70 anos. Isso significa que qualquer decisão feita lá atrás, no projeto, vai impactar por toda a vida útil da edificação.
Você sabe onde está o maior custo da sua obra? Spoiler: não é na construção
De forma geral, o mercado ainda foca excessivamente nos custos iniciais de projeto e construção, que representam, em média, apenas 15% do custo total da edificação ao longo do seu ciclo de vida. Os outros 85% estão na operação e manutenção:
- Energia elétrica
- Consumo de água
- Troca de equipamentos
- Manutenções corretivas e preventivas
- Reformas e revitalizações
Ou seja, quando deixamos de investir em eficiência no projeto, estamos negligenciando o que mais pesa no bolso a longo prazo.
Projetar com desempenho gera economia real
Simulações e estudos mostram que melhorias de desempenho, que podem representar um incremento de 0% a 10% no investimento em projeto e construção podem gerar economias de consideráveis custos de operação e manutenção. Empreendimentos certificados LEED, por exemplo, reduzem em média 30% do consumo de energia e 40% no consumo de água. Empreendimentos certificados EDGE, devem reduzir, pelo menos 20% no consumo de energia e de água. Isso acontece quando se tomam decisões inteligentes na fase de projeto:
- Escolha adequada de materiais e sistemas
- Eficiência energética e térmica
- Estratégias de ventilação e iluminação naturais
- Sistemas inteligentes de automação predial
O retorno sobre o investimento (ROI) de uma decisão bem tomada no início do projeto é gigantesco. Por isso, empresas que estão construindo novas sedes, galpões ou fábricas devem colocar o desempenho como prioridade — não como custo, mas como estratégia.
Como a Ares pode ajudar sua empresa a economizar no longo prazo
Na Ares aplicamos metodologias de avaliação de desempenho e simulações computacionais que ajudam nossos clientes a tomar decisões assertivas já na fase de projeto. Com uma atuação focada no ciclo de vida da edificação, mostramos, com dados e resultados, como é possível construir melhor sem gastar mais — e economizando muito mais ao longo do tempo.
Se sua empresa está construindo ou reformando, converse com quem entende de desempenho e sustentabilidade. A economia começa no papel. Entre em contato com nossos consultores.