Em um mercado cada vez mais pressionado por metas ESG, novas regulamentações e consumidores mais conscientes, a sustentabilidade na construção civil deixou de ser um diferencial. Ela se tornou uma exigência técnica, comercial e institucional.
Mas enquanto muitos ainda tratam o tema como um aditivo, algo que pode ser “colocado depois”, os projetos verdadeiramente sustentáveis têm uma coisa em comum: foram planejados para isso desde o início.
Neste artigo, discutimos por que a sustentabilidade precisa ser estratégica e integrada desde a fase de concepção do projeto e como isso se traduz em economia, performance e reputação a longo prazo.
Planejamento sustentável: muito além de boas intenções
A sustentabilidade começa nas primeiras decisões do projeto: qual será a orientação solar do edifício? Como será o desempenho térmico da envoltória? Haverá ventilação cruzada? Como será a gestão de água da chuva? E os materiais, de onde virão?
Essas escolhas definem:
- O quanto o edifício vai consumir (ou economizar);
- O nível de conforto térmico e lumínico que ele oferecerá;
- A viabilidade técnica de certificações ambientais;
- A reputação do empreendimento no mercado;
- E, principalmente, o custo total de operação ao longo da vida útil.
Ou seja: sustentabilidade é uma consequência de um projeto bem pensado.
Quando a sustentabilidade entra tarde, ela custa mais e entrega menos
Em muitos empreendimentos, as preocupações sustentáveis entram apenas na fase de obra ou na tentativa de “pontuar” em uma certificação. O resultado?
- Sistemas mal dimensionados e caros;
- Ações desconectadas entre si;
- Baixo retorno ambiental real;
- Perda de oportunidades de economia operacional;
- Frustração com os resultados.
Na prática, adotar soluções sustentáveis sem planejamento técnico é como tentar corrigir o curso de um navio quando ele já está longe da costa. A direção precisa ser definida no momento certo: no início.
O que é, de fato, planejar a sustentabilidade de uma obra?
Trata-se de colocar a sustentabilidade no centro da estratégia de projeto, tomando decisões com base em dados, análises e viabilidade técnica. Exemplos práticos:
- Estudos de viabilidade ambiental ainda na fase de viabilidade econômica;
- Simulações térmicas e energéticas para definir os melhores sistemas;
- Consultoria integrada com a arquitetura e engenharia desde o anteprojeto;
- Definição antecipada de materiais e fornecedores com menor impacto;
- Estratégias de certificação que estejam alinhadas ao perfil do empreendimento;
- Acompanhamento técnico da obra para garantir aderência ao que foi projetado.
Esse processo evita retrabalho, otimiza custos e garante que o desempenho ambiental projetado se traduza em desempenho real.
Como a Ares transforma planejamento sustentável em vantagem competitiva
Aqui atuamos como parceira estratégica de incorporadoras, construtoras e escritórios de arquitetura, oferecendo:
- Consultoria técnica integrada desde a fase de concepção do projeto;
- Simulações energéticas, térmicas e lumínicas com ferramentas como EnergyPlus, Rhino e DesignBuilder;
- Definição e gestão de certificações como LEED, EDGE, GBC Condomínio, Fitwel e PBE Edifica;
- Elaboração de laudos técnicos para verificação de atendimento à NBR 15.575.
Não atuamos apenas para “cumprir requisito”, mas para garantir desempenho, coerência técnica e impacto real.
Conclusão: quem planeja a sustentabilidade, entrega mais — e melhor
Sustentabilidade não é o que se vê na fachada. É o que está no projeto, nas decisões técnicas, na estratégia do negócio.
Projetos que planejam com antecedência colhem mais resultados: custo operacional reduzido, conforto superior, menor impacto ambiental e valorização de mercado.
E empresas que constroem com essa lógica ganham mais do que reconhecimento: ganham confiança, reputação e longevidade. Entre em contato com nossos consultores para saber mais.



